
Faculdade de Direito: as opções do mercado de trabalho para quem está se graduando
Para construir uma carreira sólida, é importante fazer escolhas inteligentes e que agreguem ao currículo
Créditos:IStock
Ser aprovado no ENEM ou no vestibular é apenas a primeira realização de muitas que aguardam os alunos que estão prestes a iniciar os seus estudos. Mas o período mínimo de 4 ou 5 anos na universidade pode ser pequeno para quem não souber se planejar e desfrutar das oportunidades de desenvolvimento profissional. Tal comportamento pode prejudicar a carreira no futuro, especialmente nas profissões mais competitivas.
De acordo com o Instituto SEMESP, que reúne dados para o Mapa do Ensino Superior do Brasil, o curso de Direito esteve durante 4 anos (2017-2020) como o mais buscado na internet. Além disso, sustenta com distinção o 1º lugar entre os cursos presenciais da rede privada, representando 17,6% das matrículas. Na rede pública, esse índice vai para 4,5%, o que garante a segunda posição, logo atrás de Pedagogia, com 4,8%.
Por ser uma área altamente concorrida, é recomendado que o graduando faça mais do que apenas concluir a faculdade de Direito. Até porque se destacar neste mercado deve compor parte da estratégia de quem busca espaço para crescer profissionalmente. Para auxiliar no planejamento de carreira, selecionamos algumas opções do mercado que ajudam a se preparar na reta final do curso.
Advocacia
Associada diretamente com a graduação em Direito, essa carreira equilibra desafios e realizações cotidianas em sua prática. A principal delas é a aprovação no Exame da Ordem, visto que apenas se pode exercer a profissão caso tenha inscrição na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Ainda na graduação, é possível prestar essa prova, e, assim, concluir o curso já com a garantia de poder atuar nesta área.
A advocacia carrega a responsabilidade de defender os interesses de pessoas, físicas e jurídicas, nas diferentes varas como Civil e Criminal, de acordo com a Lei. Pode-se trabalhar como autônomo, em escritórios privados ou na Defensoria Pública. Porém, neste último caso, é necessária a aprovação no concurso e nomeação para o cargo.
Setor público
Para ingressar na carreira pública e conquistar cargos com vencimentos mais altos e estabilidade, o bacharel em Direito precisará se planejar. As funções mais cobiçadas como a da magistratura e da promotoria possuem regras rígidas nas provas de conhecimentos e títulos (currículo).
Para atuar como juiz, por exemplo, é preciso ser bacharel, possuir OAB, ter atuado por, no mínimo, 3 anos na área jurídica e, obviamente, ser aprovado no concurso. Demais cargos como diplomata, auditor da Receita Federal, oficial de Justiça, delegado e outros não costumam exigir a OAB, mas é importante estudar os editais antes de realizar as provas.
Magistério
Como demonstraram os dados do Instituto SEMESP, as graduações em Direito também formam um espaço atraente no mercado de trabalho. Mais do que a experiência jurídica, ter uma pós-graduação em Direito pode ser essencial na seleção para docentes de uma faculdade, além de contribuir para solidificar um bom currículo. Essa bagagem serve, inclusive, de diferencial em processos seletivos e concursos públicos.
De modo geral, a preparação e os estudos contínuos são as principais ferramentas dos profissionais formados em Direito. A reforma de códigos, leis e o surgimento de jurisprudências são apenas algumas das transformações que impactam diariamente a prática dessa ciência. Manter-se atualizado e investir no aperfeiçoamento profissional é a chave para aproveitar as oportunidades que surgem nas iniciativas públicas e privadas.
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